quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Dia 12. O dia mais triste 2.

O dia de ontem foi tão intenso, que foi preciso fazer outro post para complementar.

Além da derrota de Larissa e Talita, o dia também foi de eliminação para o handebol feminino brasileiro, para o futebol feminino brasileiro e para o vôlei de quadra feminino brasileiro, além de Fabiana Murer.

O futebol, assim como a dupla, ainda terão uma chance de brigar por medalha, enquanto os demais saem sem nem poder disputá-la.

Por outro lado, Alison e Bruno passaram para a final, garantindo a primeira medalha olímpica para a família Schmidt.

Também ontem aconteceu um feito histórico olímpico: Ágatha e Bárbara impuseram a primeira derrota olímpica da vida de Kerri Walsh. Ela fora tricampeã olímpica de forma invicta e consecutiva (2004, 2008 e 2012). Até começarem estes Jogos, ela só tinha perdido 1 set. Nestes Jogos, ela perdeu a invencibilidade.

Walsh chegou a dizer que queria enfrentar este time brasileiro na final. Talvez jamais imaginasse o que o destino lhe reservava.

Walsh é, no vôlei de praia, tipo um Phelps ou um Bolt. Com sua ex-parceira May ela construiu toda essa história que, claro, não será apagada, mas que, ontem, ganhou um novo capítulo.

Não sou torcedora de Ágatha e Bárbara como sou de Larissa e Talita, mas é preciso reconhecer que ontem elas jogaram de forma contundente e arrebatadora. As norte-americanas, especialmente, Walsh, não tiveram a menor chance. Dominaram o jogo do início ao fim e levaram o Brasil de volta a uma final feminina, o que não acontecia desde 2004, quando Shelda e Adriana Behar perderam para Walsh e May.

Agora teremos uma final com 3 atletas olímpicas estreantes, apenas Ludwig já está na sua terceira olimpíada, mas também nunca jogou uma final. É a primeira medalha feminina na modalidade da Alemanha. Do outro lado, teremos uma disputa de bronze que muitos acreditavam seria a final. Temos 3 das últimas medalhistas olímpicas: Walsh - ouro, Ross - prata e Larissa - bronze, além de Talita, que disputa seus terceiros Jogos, mas ainda não medalhou. 

Quem vencerá cada um dos confrontos? Eu jamais me arriscaria a dizer! Mas será, mais do que nunca, uma final entre times que jogam soltos e alegres por estarem vivendo o inédito e uma disputa de bronze entre 4 atletas com o coração despedaçado. Não haveria roteiro mais épico para essas Olimpíadas, devo reconhecer, muito embora nem de longe seja o que eu sonhava.

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