domingo, 7 de agosto de 2016

Dia 3. Muitas emoções no vôlei de praia.

O dia começou cedo para mim e, já na chegada à Arena, tive a grata surpresa de encontrar boa parte da Equipe Larissa e Talita, sim elas são a comissão de frente, mas tem muita gente por trás dando substrato.



Sobre a estreia delas, foi muito emocionante presenciá-las na Arena Olímpica pela primeira vez ao vivo. Apresentaram muita seriedade, vibração e volume de jogo. Acho injusto falar que foi fácil: elas tornaram fácil pela postura de jogo que tiveram. Não vou eleger o jogo delas como o melhor do feminino, porque elas são "hors concours" para mim. Antes de concluir o adendo "fã", tenho que dizer que Talita lacrou defendendo o povo brasileiro das críticas dos jornalistas estrangeiros (leia aqui). Fim do momento fã.

Então, o melhor jogo do feminino fica com Egito e Alemanha 1 (Ludwig e Walkenhorst). As egípcias chamaram atenção pelo seu uniforme de jogo e pela forma aguerrida como enfrentaram um dos times favoritos a medalha nestes Jogos. O placar não foi feio, apesar da derrota por 2 sets a 0, e a torcida foi junto com elas. Ressalte-se que as meninas são bastante novas: 18 e 19 anos e representaram muito bem o Egito na partida de estreia!

Menção honrosa para Laura Giombini, da Itália, que chegou de última hora para preencher uma lacuna e fez um jogo muito empolgante, chegando a vencer o primeiro set da parceria com Menegatti. Mesmo não sendo bloqueadora, bloqueou e muito e chamou a atenção pelas comemorações efusivas. Uma chance incrível que ela está honrando!

Por falar em torcida, na sessão da tarde tivemos a maior lotação da Arena, pelo menos na minha impressão, e o show foi lindo no jogo do Pedro e do Evandro, uma pena que não tenha sido o resultado esperado (perderam por 2 sets a 1 para Cuba). Melhor jogo masculino para este que também foi muito bom dentro de quadra, com sets decididos sempre pela vantagem mínima.

Destaque de novo para "O melhor do Brasil é o brasileiro". Algumas pérolas da Arena (algumas são de ontem):


  • Samoilovs, da Letônia, chegou aqui com o apelido de King Lion, pela vasta cabeleira. A Arena o batizou de "Biro Biro" e o empurrou até o fim com a nova alcunha. Falta alguém explicar do que se trata;
  • No meio do jogo do polonês Fijalec, que usa um rabo de cavalo, alguém gritou "vai, Safadão";
  • Ana Paula, ex-jogadora da quadra e da praia, faz entrevistas com as pessoas da Arena. Ontem, presenciamos o seguinte diálogo:
    • AP: Qual o seu jogador favorito no vôlei de praia, menino ou menina?
    • TORCEDOR: Meninas.
  • Hoje:
    • AP: Você gosta de vôlei?
    • TORCEDOR MIRIM: Gosto.
    • AP: Quem é seu jogador preferido?
    • TORCEDOR MIRIM: Neymar.
Destaque negativo de novo para as vaias: podemos torcer e incentivar o Brasil sem vaiar o adversário. O locutor estrangeiro chegou a pedir respeito algumas vezes, mas em inglês.

A rotina está bem puxada, com intervalos curtos entre as sessões, mas está valendo muito a pena!

Até mais!



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